Continuação do artigo Deputado Eduardo Bolsonaro e o aborto
O cordão de isolamento que foi colocado em torno do deputado Eduardo Bolsonaro, pelos católicos "ultra" conservadores, para proteger a imagem atribuída a ele de "nova da direita conservadora", logo após ele, na sua página oficial no Facebook, manifestar-se a favor do aborto nos casos de estupro, é, sem dúvida, algo muito relevante.
O cordão de isolamento que foi colocado em torno do deputado Eduardo Bolsonaro, pelos católicos "ultra" conservadores, para proteger a imagem atribuída a ele de "nova da direita conservadora", logo após ele, na sua página oficial no Facebook, manifestar-se a favor do aborto nos casos de estupro, é, sem dúvida, algo muito relevante.
Eis as relevâncias:
1 - Não há como defender quem quer que seja quando este se confessa abortista, ainda que somente em "certos casos". Notem que o princípio do menosprezo para com a vida está em estado de germe no <em casos de estupro>, como se neste caso magicamente o ser concebido sob uma condição violenta não fosse uma pessoa tal qual outra concebida numa relação sexual consentida.
2 - Quando foi dado o direito de resposta ao deputado, na página católica 'Paraclitus', sobre as acusações de que ele era abortista, o mesmo preferiu dizer que era contra o aborto no caso "X" e "Y". Em nenhum momento tentou esconder que era da opinião de que o aborto -- nos casos de estupro -- é aceitável.
3 - Essa nova direita "conservadora" não se revela tão conservadora assim como na propaganda "facebukiana", e isso é evidente. Na tentativa de blindar o deputado Eduardo Bolsonaro, uns apelam para a religião, outros partem para ridicularização total de quem questiona tal "nobreza".
Allan Dos Santos (Canal Terça Livre)
Página não oficial aparentemente do Olavo de Carvalho (Filósofo) - Não posso afirmar que foi o Olavo quem escreveu isto, visto que é uma página administrada por outra pessoa.
Não sei quem escreveu isto, mas perguntaria a quem escreveu onde está a nobreza em apoiar o descarte de pessoas só porque elas ainda estão nos ventres de suas mães vítimas de estupro? E perguntaria também, a luz do senso de proporções, se "representar o povo contra a lei da mordaça", uma vez que isso é uma obrigação para qualquer deputado honesto, faz dele um nobre?
O valor semântico atribuído na palavra 'nobre' é no sentido moral, justamente quando o referido post busca tratar como insignificante o apoio do "nobre" deputado ao aborto seletivo, que de nobre não tem nada.
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